quinta-feira, 26 de abril de 2012

Rede CAAS participa da 1ª Semana do Bebê de São José do Rio Pardo


Arquivo pessoal
Alexandre Gil representará a Rede CAAS de Penápolis no evento
Representada pelo advogado Alexandre Gil de Mello, a Rede CAAS (Crianças Amadas, Adultos Seguros) de Penápolis irá participar na próxima sexta-feira, 27, do Seminário Científico da 1ª. Semana do Bebê de São José do Rio Pardo, no interior de São Paulo. Na ocasião, Gil irá discursar sobre "A implementação de Políticas Públicas para a Primeira Infância", apresentando o projeto "Crianças Amadas, Adultos Seguros", desenvolvido em Penápolis pela Rede CAAS através de convênio entre Prefeitura Municipal e Fundação Maria Cecília Souto Vidigal.
O projeto "Crianças Amadas, Adultos Seguros" é responsável por conquistas importantes para a promoção do desenvolvimento adequado de crianças com idade de 0 a 3 anos em Penápolis. "Os avanços promovidos pelo nosso projeto nas políticas públicas de Penápolis têm chamado a atenção de autoridades e lideranças comunitárias engajadas em programas de desenvolvimento infantil. Por isso, temos sido convidados para eventos em várias regiões do Brasil", destacou o advogado.
O projeto vem contribuindo de maneira decisiva para uma infância melhor no município. A conquista é resultado de diversas atividades, como a formação continuada de profissionais da saúde, assistência social e educação, a realização de eventos para mobilização social, como a Semana do Bebê e a Engatinhata, campanhas para promoção do aleitamento materno e vínculo afetivo, e a organização de Espaços Lúdicos e Audiovisuais nos Postos de Saúde e nas Unidades de Educação Infantil.
Para o prefeito João Luís dos Santos, divulgar as experiências penapolenses e compartilhar os aprendizados locais é uma grande satisfação. "É uma articulação que demonstra a capacidade do nosso município ser vanguarda em projetos de cidadania e em gestão intersetorial", afirmou. "Sabemos que todo nosso esforço vale uma vida nova e uma nova Penápolis", finalizou Alexandre Gil.
Com o tema "Infância com Amor: Futuro em Construção", a 1ª Semana do Bebê de São José do Rio Pardo foi iniciada em 22 de abril e as atividades serão encerradas no próximo sábado, 28. A Rede CAAS promoverá a 3ª Semana do Bebê de Penápolis na terceira semana de agosto.
Rede CAAS
O projeto social "Crianças Amadas, Adultos Seguros" foi iniciado em Penápolis em 2009 e desde então conta com o apoio técnico e financeiro da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal (FMCSV), de São Paulo, que desenvolve o Programa Primeiríssima Infância com mais cinco municípios do interior paulista.
Através de convênio entre a Prefeitura Municipal de Penápolis, FMCSV e Associação Unidos pela Vida, a Rede CAAS articula a sociedade e as secretarias municipais de Saúde, Assistência Social e Educação com o objetivo de promover o desenvolvimento integral das crianças durante os três primeiros anos de vida.
O projeto social conscientiza e informa famílias a respeito dos melhores cuidados e estímulos infantis, além de capacitar profissionais ligados ao atendimento público de gestantes e crianças nesta faixa etária, considerada primordial para a formação cognitiva e psicossocial. Mais informações podem ser encontradas no blog www.redecaas.blogspot. com .
Rede CAAS/ Secom-PMP

terça-feira, 17 de abril de 2012

"Interagir com a criança é muito importante para o seu desenvolvimento", diz pediatra americana

Em entrevista, Mary Young explica que, nos primeiros anos de vida, o cérebro é extremamente suscetível aos estímulos recebidos pelos pais e pelo ambiente
Os estímulos recebidos pelas crianças nos primeiros anos de vida 
podem repercutir na vida adulta (ThinkStock)

Em seus primeiros anos de vida, crianças são extremamente suscetíveis a diversos estímulos — das atitudes dos pais às influências do meio ambiente. Até os três anos de idade, o cérebro está mais sensível e tem uma capacidade maior de mudar e melhorar. Isso é importante porque, se receber os estímulos necessários, uma criança tem mais chances de crescer com saúde, de desenvolver a linguagem e ampliar as capacidades de aprendizado. É o que explica Mary Young, responsável por supervisionar e coordenar um trabalho no Banco Mundial voltado para o desenvolvimento na primeira infância.
Young, que se dedica ao tema há mais de duas décadas, explica a importância de conscientizar os pais. "Se você abraça, conversa ou lê um livro para o seu filho – tudo isso é caracterizado como um estímulo ao cérebro. Precisamos mostrar aos pais quanto a interação com a criança é importante para o desenvolvimento dela." O site de VEJA conversou com a pediatra, integrante do Centro de Desenvolvimento Infantil da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, durante o Congresso Brasileiro de Pediatra, em Salvador.

O que sabemos sobre a plasticidade do cérebro (veja quadro)? O desenvolvimento cerebral continua depois do nascimento e ele é afetado por condições ambientais. Essas influências do meio ambiente afetam a química do cérebro e alteram as sinapses, mudando a arquitetura dele. Portanto, nos primeiros anos de vida, por causa da sensibilidade e da formação, o ambiente pode ter ainda mais impacto. Sabemos que tudo afeta, desde o som, o toque, a visão, o cheiro, a comida, os remédios...

O que os pais devem fazer para estimular seus filhos? Os pais precisam responder às crianças. Se você abraça, conversa ou lê um livro para o seu filho– tudo isso é caracterizado como um estímulo ao cérebro. Precisamos mostrar a eles quanto a interação com a criança é importante para o desenvolvimento dela. Se as pessoas tivessem consciência disso, usariam essas oportunidades para responder, conversar, para ajudá-las a se desenvolver. Isso começa desde a gravidez. É preciso fazer o acompanhamento pré-natal, cuidar da alimentação, fazer exames para se certificar de que não há nenhuma doença infecciosa. E então, quando o bebê nascer, é preciso continuar a atender as necessidades dele e ajudá-lo nesse desenvolvimento.

Qual é o papel dos pediatras? Os pediatras são o canal para que tudo isso ocorra. Eles devem orientar, dar suporte e ajudar os pais nessa tarefa. Durante esse período, que costuma ser muito estressante para as mães, eles precisam saber o que pode ser antecipado e como trabalhar em determinados casos. Acho que os pediatras não devem só olhar para as doenças graves ou problemas de saúde comuns nessa fase, mas também observar o desenvolvimento e o bem-estar da criança.

Há relação entre o desenvolvimento da primeira infância dos cidadãos e o desenvolvimento de um país? O desenvolvimento infantil leva diretamente para educação, saúde, capital social e igualdade. Quando pensamos como isso reflete no desenvolvimento humano, vemos a importância da educação. Temos um estudo que mostrou que aquelas que participam de programas de desenvolvimento quando pequenas têm melhores resultados na escola, elas continuam a estudar e conseguem níveis mais altos de educação. Educação é diretamente ligada com o crescimento econômico. O mesmo ocorre com a saúde. Agora, sabemos que muitas das doenças que aparecem com o passar dos anos, como diabetes, hipertensão e problemas cardiovasculares, podem começar muito cedo no desenvolvimento infantil. Então, se você tem uma boa saúde, você contribui para a produtividade, além disso, ao não ter essas doenças, você reduz o gasto da sociedade com elas. Também sabemos que crianças que participam de programas desse têm uma melhora de comportamento, ou seja, menor índice de deliquência, de comprometimento social, tudo contribui com o bem-estar da sociedade. Há ainda uma questão da igualdade - crianças pobres que participam de programas desse tipo têm mais chances de serem bem-sucedidas no futuro.

Como medir o desenvolvimento e o bem-estar infantil? O que temos até agora é um modelo de déficits, usamos morbidades, índices de mortalidade, baixo peso ao nascer — todos fatores negativos. Em nível populacional, nós não temos índices para medir o bem-estar e o desenvolvimento. Acho que precisamos mudar isso. Sabendo da importância do desenvolvimento do cérebro, temos que ter índices da população para medir o bem-estar infantil. E quando digo bem-estar, não digo apenas a saúde física, mas precisamos olhar para a criança como um todo, reconhecendo a saúde física, social e emocional. É possível medir isso. Da mesma forma que medimos a prevalência das doenças, ou a temperatura das crianças, podemos descobrir como essas crianças estão se desenvolvendo. É uma necessidade crescente tanto nos países ricos como nos que estão em desenvolvimento. Temos que parar de pensar em índices de sobrevivência infantil versus o bem-estar das crianças. Precisa haver uma combinação dos dois fatores.

domingo, 15 de abril de 2012

Campanha de Amamentação da Rede CAAS no Cine Lúmine de Penápolis

Por meio da parceria com a empresária Mariá Marins Bastos, do Cine Teatro Lúmine de Penápolis, a Campanha de Amamentação da Rede CAAS (Crianças Amadas, Adultos Seguros) está sendo veiculada desde o final do mês de março nas telonas. Confira o vídeo abaixo!


Cine Teatro Lúmine, empresa de primeiríssima!
Confira a programação do cinema em


Rede CAAS
     O projeto social “Crianças Amadas, Adultos Seguros” foi iniciado em Penápolis em 2009 e desde então conta com o apoio técnico e financeiro da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal (FMCSV), de São Paulo, que desenvolve o Programa Primeiríssima Infância com mais cinco municípios do interior paulista.
     Através de convênio entre a Prefeitura Municipal de Penápolis, FMCSV e Associação Unidos pela Vida, a Rede CAAS articula a sociedade e as secretarias municipais de Saúde, Assistência Social e Educação com o objetivo de promover o desenvolvimento integral das crianças durante os três primeiros anos de vida.
     O projeto social conscientiza e informa famílias a respeito dos melhores cuidados e estímulos infantis, além de capacitar profissionais ligados ao atendimento público de gestantes e crianças nesta faixa etária, considerada primordial para a formação cognitiva e psicossocial.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Rede CAAS realiza 1ª Engatinhata de Penápolis

A Rede CAAS (Crianças Amadas, Adultos Seguros) realizou no último sábado, 7, às 9h, no Pátio do Santuário São Francisco de Assiis, a 1ª. Engatinhata de Penápolis. O evento teve por objetivo esclarecer que o ato de engatinhar é benéfico para o desenvolvimento integral do bebê, conscientizando pais e cuidadores que o uso de andador deve ser moderado.
Durante a ocasião, pais e crianças puderam participar das atividades programadas, que incluíram espaço lúdico, contação de histórias, brincadeiras com fantoches, pintura dos pezinhos das crianças - para guardar como lembrança, em uma folha de sulfite, a participação no evento - e, claro, ambiente para os pequenos engatinharem.
Para Maria Inês Peters, psicóloga e secretária executiva da Rede CAAS, a promoção de uma “engatinhata” tem por finalidade orientar os pais e cuidadores sobre as melhores práticas para lidarem com os bebês. “Engatinhar é um marco importante para o desenvolvimento infantil”, salientou.
De acordo com a psicóloga, certas condutas e procedimentos impedem a criança de brincar livremente com o corpo e explorar suas habilidades e o universo ao seu redor. “Diversos estudos científicos demonstram que o ato de engatinhar estimula as experiências psicomotoras do bebê, contribuindo assim para seu desenvolvimento saudável”, finalizou.
Organizações e empresas de diversos segmentos apoiaram a realização do evento inédito em Penápolis, entre elas Malharia Brasil, Reporfoto, Casa Síria, Parquinho do Bebê, Funepe e Daep. O prefeito de Penápolis, João Luís dos Santos, esteve presente no evento acompanhado por secretários municipais. As 50 primeiras inscrições ganharam uma camiseta do evento para o bebê. 

Cobertura e divulgação
     O evento foi amplamente divulgado em Penápolis e, posteriormente, na região. Inicialmente, a campanha ocorreu pela internet, especificamente na rede social Facebook. A parceria com o jornal Diário de Penápolis possibilitou a divulgação de meia página colorida no domingo, 1. Foram confeccionados 3 mil panfletos, frente e verso. Cerca de 1 mil unidades foram distribuídas junto com a edição do jornal Diário de Penápolis; o restante foi distribuído pelos setores de saúde, educação e assistência social antes e durante o evento.  
     Release (notícia) sobre o evento foram publicados no Jornal Interior e Diário de Penápolis. A Rede CAAS produziu 10 faixas, tamanho 4,5m x 1,0m, divulgando o programa Primeiríssima Infância e também o a Engatinhata. Foram concedidas entrevistas ao programa Boletim de Notícias do Canal 23 Star News (TV a Cabo de Penápolis) e ao programa Jornal da Hora da Rádio Difusora de Penápolis. Durante o evento, estiveram presentes as equipes de reportagens dos telejornais de Araçatuba (SP) do TVI SBT e TV TEM, afiliada da Rede Globo. 

Pela internet
      O trabalho em rede efetuado pela Rede CAAS garantiu a repercussão deste evento em sites e redes sociais. A Fundação Educacional de Penápolis (FUNEPE) divulgou a Engatinhata em seu site institucional e colaborou com os convites via mailing list (lista de contatos do e-mail). A Fundação Maria Cecília Souto Vidigal (FMCSV) também divulgou a repercussão do evento penapolense em seu site. Já a blogueira Má Peters, de São Paulo, lincou uma notícia deste blog ao seu "Nasce um filho... nasce uma mãe". 

Rede CAAS
     O projeto social “Crianças Amadas, Adultos Seguros” foi iniciado em Penápolis em 2009 e desde então conta com o apoio técnico e financeiro da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal (FMCSV), de São Paulo, que desenvolve o Programa Primeiríssima Infância com mais cinco municípios do interior paulista.
     Através de convênio entre a Prefeitura Municipal de Penápolis, FMCSV e Associação Unidos pela Vida, a Rede CAAS articula a sociedade e as secretarias municipais de Saúde, Assistência Social e Educação com o objetivo de promover o desenvolvimento integral das crianças durante os três primeiros anos de vida.
     O projeto social conscientiza e informa famílias a respeito dos melhores cuidados e estímulos infantis, além de capacitar profissionais ligados ao atendimento público de gestantes e crianças nesta faixa etária, considerada primordial para a formação cognitiva e psicossocial.

Confira as fotos da 1ª Engatinhata de Penápolis
































Agora é a sua vez de colaborar com o engatinhar de seu bebê!
Engatinhar é uma fase muito importante para o desenvolvimento da criança que tem início por volta dos 8 meses.
Para estimular seu bebê nessa fase coloque-o de barriguinha para baixo no chão (forrado com um tapete ou algo que o proteja) e mostre a ele objetos sonoros e coloridos. Certamente ele se interessará e, aos poucos, esticando os bracinhos e movimentando os quadris e as pernas conseguirá alcançá-los.
Lembre-se que cada etapa do desenvolvimento da criança é um conjunto de aprendizados e é isso que vai estimular seu bebê a descobrir o que pode fazer. Ele precisa apenas que você dê a ele oportunidade para que se desenvolva integralmente.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Bebês deveriam engatinhar mais, afirma estudo

Um estudo realizado por especialistas em desenvolvimento infantil revela que os bebês passam cada vez mais tempo sentados e ficam menos no chão, o que pode impedir a oportunidade de engatinhar e prejudicar o aprendizado da fala e da escrita.
Para Sally Goddard Blythe, que liderou o estudo, isso se deve ao uso excessivo de artigos modernos como assentos de carro e cadeiras especiais para bebês. Segundo a autora, estes artigos impedem a criança de brincar livremente com o corpo.
"Os bebês são colocados na posição sentada de forma passiva, e não natural", afirma Blythe, diretora do Instituto de Psicologia Neurofisiológica de Chester, na Inglaterra.
"O chão é o primeiro parquinho da criança e ficar de bruços ajuda na postura, aumenta o campo visual e o equilíbrio", afirma a especialista. "Há 20 ou 30 anos as crianças passavam muito mais tempo debruçadas."
A pesquisa, realizada pelo departamento de neurofisiologia do instituto, analisou o impacto das mudanças sociais dos últimos 50 anos na infância.

Aprendizado
O estudo foi realizado com base nos resultados de uma pesquisa publicada pela autora em 1998 na revista científicaBritish Journal of Occupational Therapy. O estudo examinou o desenvolvimento de dois grupos de 70 crianças com idade entre 8 e 10 anos.
O primeiro grupo apresentava dificuldades de leitura e escrita e o segundo não apresentava problemas de aprendizado. Os resultados apontaram diferenças significativas no histórico de desenvolvimento. As crianças com dificuldades haviam engatinhado menos e teriam começado a andar mais tarde que as do primeiro grupo. Apesar dos resultados, a autora afirma que apenas deixar de engatinhar não determina o futuro aprendizado da criança.
"Alguns bebês que não engatinharam acabam não tendo problemas, enquanto alguns que engatinharam poderão apresentar dificuldades", afirma. Para ela, "a principal questão é descobrir o porquê os bebês falharam em engatinhar e descobrir se a omissão pode causar outros problemas de desenvolvimento".

Benefícios
A autora aponta que engatinhar representa um marco no desenvolvimento da criança e é um exercício motor importante. Para ela, a atividade treina a coordenação visual para os movimentos que mais tarde a criança vai usar para ler e escrever. Além disso, "engatinhar alinha os segmentos da espinha, preparando a criança para ficar em pé e andar", afirma. Os resultados da pesquisa foram publicados em 2008 no livroWhat Babies and Children Really Need (O que bebês e crianças realmente precisam, em português).

Fonte: BBC (nov/2007) 
http://goo.gl/aCytp
Clique sobre a imagem para ampliar
Participe da 1ª. Engatinhata de Penápolis
Local: Pátio do Santuário São Francisco de Assis
Dia: 07 de abril. Horário: 9h
Inscrição na loja Parquinho do Bebê
*As 50 primeiríssimas inscrições ganharão uma camiseta.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Quando seu filho começa a engatinhar

Essa é, sem dúvidas, uma das primeiras grandes conquistas de bebê e, além de prazeroso, ajuda no desenvolvimento escolar
Por Lilian Hirata

Fabinho, que acaba de completar 8 meses, quando está em casa, fica no chiqueirinho num local que a mãe consegue vê-lo enquanto faz o jantar. Ele brinca bastante, mas não passa muito tempo no chão de cerâmica, nem no tapete para evitar o contato com a friagem e eventuais sujeiras.

Essa é uma rotina comum em famílias com filhos pequenos. No entanto, um estudo intrigante, feito na Inglaterra por especialistas em desenvolvimento infantil e publicado no livro What Babies and Children Really Need (O Que Bebês e Crianças Realmente Precisam), colocou esse dia-a-dia das crianças à prova. A conclusão foi a de que bebês que não engatinham podem ter maiores dificuldades de aprender a ler e escrever na fase de alfabetização. Para a coordenadora da pesquisa Sally Goddard Blythe, os movimentos feitos pelos olhos dos baixinhos – que se deslocam nas duas direções – durante a ação é similar aos que acontecem no momento da leitura e da escrita. Dessa forma, estimula-se a construção de ligações neurológicas envolvidas nessas funções, que serão exigidas na escola.
Treino do olhar
Sally explica que a habilidade motora utilizada para engatinhar está ligada aos grandes centros cerebrais, especialmente ao sistema límbico (que coordena os neurotransmissores, como serotonina e dopamina) e ao mesencéfalo (que controla os movimentos oculares). A criança acaba aprendendo noções de espaço e distância. A curiosidade também é aguçada. “Os equipamentos modernos, como os carrinhos de passeio, facilitam a vida dos pais, porém, em excesso, tiram a oportunidade dos bebês de provarem sensações motoras em diferentes posições”, alerta. 

Fonte: www.itodas.uol.com.br
Clique sobre a imagem para ampliar o cartaz
Participe da 1ª. Engatinhata de Penápolis
Local: Pátio do Santuário São Francisco de Assis
Dia: 07 de abril. Horário: 9h
Inscrição na loja Parquinho do Bebê
*As 50 primeiríssimas inscrições ganharão uma camiseta.