terça-feira, 20 de novembro de 2012

Sensibilizando os pais para o desenvolvimento dos filhos


A mais importante fase de desenvolvimento da vida de uma criança acontece entre a gestação e os 3 anos de idade, quando o bebê está exposto a diversos tipos de estímulos emocionais, sensoriais e físicos. E, para promover um crescimento sadio e equilibrado, a participação dos pais é fundamental.

Para o Dr. Saul Cypel, consultor técnico do Programa Primeira Infância da FMCSV, “os pais têm a função de acolher a criança, de protegê-la e de promover o seu desenvolvimento”. Por outro lado, quando esses estímulos parentais não são suficientes ou adequados, a criança pode ter o seu desenvolvimento comprometido. Segundo o Dr. Saul, “quando os estímulos e o acolhimento afetivo não acontecem, pode haver impactos negativos de várias ordens no desenvolvimento da criança, desde sua parte emocional até as habilidades motoras”.

Mas essa situação pode ser evitada e corrigida a tempo de minimizar eventuais prejuízos. Iniciativas como as promovidas em Penápolis, cidade do noroeste paulista, buscam não só atender as quase 4 mil crianças da região, mas também esclarecer aos pais o seu papel no desenvolvimento dos filhos.

“O Programa que implantamos aqui atua na promoção do vínculo entre pais e filhos”, explica Maria Inês Peters, secretária executiva do Projeto "Crianças Amadas, Adultos Seguros", desenvolvido em Penápolis (SP). Segundo ela, o projeto oferece aos pais, profissionais de saúde e educadores oficinas que mostram as necessidades das crianças a partir do ponto de vista de diversas áreas (psicologia, neurociência e pedagogia).

Ainda segundo Maria Inês, existe a dificuldade do entendimento dos pais sobre o seu papel no desenvolvimento da criança. Casos que estão além das capacidades dos programas são tratados de forma individualizada, mas sempre valorizando a relação saudável entre pais e filhos.

E os resultados já começam a ficar evidentes. “É bastante claro que tivemos uma mudança de olhar sobre a importância do desenvolvimento infantil. Tanto profissionais quanto familiares estão cada vez mais interessados em participar dessas atividades”, conclui Maria Inês.

Fonte: Boletim Bimestral da FMCSV
Edição 3 | Novembro 2012

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