domingo, 29 de julho de 2012

Pré-natal diminui riscos na hora do parto


O acompanhamento pré-natal é essencial para garantir uma gestação saudável e um parto seguro e também para esclarecer as dúvidas das futuras mães. Com o objetivo de melhorar o acesso, a cobertura e a qualidade desse atendimento, o Ministério da Saúde lançou, em 2000, o Programa de Humanização do Pré-Natal e Nascimento (PHPN). Ele incentiva as gestantes a buscarem o Sistema Único de Saúde (SUS) e estabelece que sejam realizadas, no mínimo, seis consultas: uma no primeiro trimestre de gravidez, duas no segundo e três no terceiro. Em todas elas, o médico deve medir a pressão arterial, o tamanho da barriga e o peso da futura mãe e também escutar o coração do bebê.
FAMERP/Radiologia DiagnósticaNo terceiro trimestre de gravidez, o ultrassom já dá uma visão clara da anatomia e auxilia decisões sobre os procedimentos durante o partoAmpliar
  • No terceiro trimestre de gravidez, o ultrassom já dá uma visão clara da anatomia e auxilia decisões sobre os procedimentos durante o parto
"O pré-natal diminui os riscos de complicações e mantém o bem-estar da mãe e do feto", afirma a ginecologista Carolina Ambrogini, coordenadora do Projeto Afrodite de Sexualidade Feminina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Com as consultas e exames, é possível identificar problemas como hipertensão, anemia, infecção urinária e doenças como a Aids e a sífilis, que podem prejudicar a gravidez e a formação do bebê.
Além disso, durante esse acompanhamento, a gestante recebe informações sobre cuidados importantes, como aleitamento materno, alimentação balanceada e a prática de exercícios físicos. Com relação aos exames, o indicado para uma gravidez sem complicações são os testes de sangue, glicemia, urina, sorologia anti-HIV (que identifica presença do vírus da Aids), sífilis, hepatites B e C,  toxoplasmose, rubéola e estreptococo. Durante o pré-natal, o médico também pode indicar a necessidade de a grávida tomar vacinas contra hepatite, gripe e dT (dupla adulto contra difteria e tétano) e realizar exames de sangue para verificar os níveis dos hormônios da tireoide, que regulam o organismo da mãe e o desenvolvimento do feto.
Este ano, o Governo lançou uma novidade importante para as gestantes: o programa Rede Cegonha, que será ligado ao SUS e irá disponibilizar vale-transporte para que elas compareçam às consultas do pré-natal e realizem os exames essenciais. Quem fizer o acompanhamento completo receberá também um vale-táxi para ir à maternidade. O programa ainda irá oferecer novos exames, como o teste rápido de gravidez e sífilis e a ampliação do número de ultrassonografias – atualmente, o SUS paga cerca de 10% dos exames e passará a pagar 100%. Para gestações de alto risco, o Rede Cegonha também prevê novos exames, como a cardiotocografia, que avalia a frequência cardíaca do bebê, e eletrocardiograma, que detecta alterações cardíacas da grávida.
A meta do Governo é levar as ações inseridas na Rede Cegonha a todo o país até 2014. O cronograma de implantação priorizará as regiões com os mais altos índices de mortalidade materna e infantil e as de maior concentração de gestantes.
Fonte: www.brasil.gov.br

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